Jesus contou muitas parábolas, mas a do Semeador (Mt 13, 1-23), talvez, seja a que ajuda a entender todas as outras. A parábola é simples e para bom entendedor, não precisaria dizer mais nada. Porém, como não somos assim tão bons entendedores, o próprio contador de parábolas trata de dar uma explicação. E Jesus nos ensina que a Semente é a Palavra de Deus, como diz o Evangelho segundo Mateus, é “a Palavra do Reino” (v.19). O ato de semear e a possibilidade ou não de germinar e crescer tem muito a ver com o tempo, com a época e as condições da natureza. Neste tempo de Aquecimento Global, a Palavra de Deus é semeada sob a face da Terra. Em situações de crise ecológica, de degradação humana e ambiental, a Palavra do Reino de Deus é semeada num tempo oportuno para germinar em forma compromisso com a preservação da Vida.
Das semeaduras do Reino brotam vida, germes de ética, responsabilidade e compromisso com a dignidade da criação de Deus. A Palavra de Deus semeada nos corações humanos, sempre foi germinando em serviços eclesiais, ações da Igreja em favor da Humanidade. Agora, portanto, germina uma planta chamada Pastoral da Ecologia. Esta plantinha, ainda frágil, se bem cuidada, vai crescer e produzir lindas flores e bons frutos. As sementes desta espécie estão se espalhando por toda parte, porque para o Semeador não existem fronteiras. Porém, nem todos os solos são suficientemente adequados para a semente germinar e crescer.
No entanto, sigamos nosso caminho sem resignação. Porque, de alguma forma, todas as sementes tem sua importância para a vida. Algumas sementes que caíram à beira do caminho servem de alimento para os pássaros. Outras que ficaram em terreno pedregoso, até chegaram a nascer e, mesmo sem crescer e sem produzir frutos, elas foram importantes para o equilibro da vida.
Também aquelas que foram sufocadas pelos espinhos tiveram a sua importância porque também mexeram com a terra. A Palavra de Deus nunca é em vão. Mesmo quando a Palavra não nos encontra como solo fértil e preparado, ela sempre promove alguma transformação em nossa vida.
Percebemos que nos últimos anos as Sementes do Reino fizeram germinar na vida da Igreja o compromisso com a salvaguarda da Criação. A Ecologia vem sendo assumida como um compromisso transversal na missão da Igreja. Ou seja, todas as pastorais, serviços e movimentos começam a se preocupar com a Ecologia. E em alguns casos também começam a desenvolver ações concretas em defesa do meio ambiente. E para fortalecer o compromisso da Igreja com a causa ecológica, é preciso uma pastoral específica de ecologia.
O Semeador saiu a semear... E nasceu a Pastoral da Ecologia. Vamos ajudá-la a crescer saudável, com a força do testemunho, do diálogo, da denúncia e do anúncio. Porque o primeiro passo da Pastoral da Ecologia é o testemunho de uma vivência ética e de responsabilidade com a defesa da vida humana e da natureza. Além do testemunho, é preciso viver e promover o diálogo com as igrejas, religiões e organizações e movimentos que também defendem a causa socioambiental – a defesa da vida. E neste tempo de desertificação, precisamos ser profetas e sempre denunciar os responsáveis pela degradação da vida. E quando denunciamos profeticamente, com a força da fé, com certeza temos uma Boa Notícia para anunciar. Denunciamos porque somos anunciadores do Reino.
Pastoral da Ecologia – CNBB Sul 3
www.pastoraldaecologia.blogspot.com
Das semeaduras do Reino brotam vida, germes de ética, responsabilidade e compromisso com a dignidade da criação de Deus. A Palavra de Deus semeada nos corações humanos, sempre foi germinando em serviços eclesiais, ações da Igreja em favor da Humanidade. Agora, portanto, germina uma planta chamada Pastoral da Ecologia. Esta plantinha, ainda frágil, se bem cuidada, vai crescer e produzir lindas flores e bons frutos. As sementes desta espécie estão se espalhando por toda parte, porque para o Semeador não existem fronteiras. Porém, nem todos os solos são suficientemente adequados para a semente germinar e crescer.
No entanto, sigamos nosso caminho sem resignação. Porque, de alguma forma, todas as sementes tem sua importância para a vida. Algumas sementes que caíram à beira do caminho servem de alimento para os pássaros. Outras que ficaram em terreno pedregoso, até chegaram a nascer e, mesmo sem crescer e sem produzir frutos, elas foram importantes para o equilibro da vida.
Também aquelas que foram sufocadas pelos espinhos tiveram a sua importância porque também mexeram com a terra. A Palavra de Deus nunca é em vão. Mesmo quando a Palavra não nos encontra como solo fértil e preparado, ela sempre promove alguma transformação em nossa vida.
Percebemos que nos últimos anos as Sementes do Reino fizeram germinar na vida da Igreja o compromisso com a salvaguarda da Criação. A Ecologia vem sendo assumida como um compromisso transversal na missão da Igreja. Ou seja, todas as pastorais, serviços e movimentos começam a se preocupar com a Ecologia. E em alguns casos também começam a desenvolver ações concretas em defesa do meio ambiente. E para fortalecer o compromisso da Igreja com a causa ecológica, é preciso uma pastoral específica de ecologia.
O Semeador saiu a semear... E nasceu a Pastoral da Ecologia. Vamos ajudá-la a crescer saudável, com a força do testemunho, do diálogo, da denúncia e do anúncio. Porque o primeiro passo da Pastoral da Ecologia é o testemunho de uma vivência ética e de responsabilidade com a defesa da vida humana e da natureza. Além do testemunho, é preciso viver e promover o diálogo com as igrejas, religiões e organizações e movimentos que também defendem a causa socioambiental – a defesa da vida. E neste tempo de desertificação, precisamos ser profetas e sempre denunciar os responsáveis pela degradação da vida. E quando denunciamos profeticamente, com a força da fé, com certeza temos uma Boa Notícia para anunciar. Denunciamos porque somos anunciadores do Reino.
Pastoral da Ecologia – CNBB Sul 3
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